quarta-feira, 28 de março de 2012

Inversão: as sombras dos segredos III.


A montada.

Preliminares, ajustes, prosseguir, ir adiante, fazê-lo gozar, dilatar esse cu oferecido, penetrá-lo, tarefa para quem sabe, para quem gosta, para uma apreciadora da submissão máscula, quero uma entrada completa, exercer minha técnica admirável de faze-los gozar, ejacular e esporrar sem a necessidade de punhetá-los, toco nos seus caralhos para excitá-los, porque gosto também desse contato pulsante, de sentir seu volume crescente, de sentir seu umidecimento indecente, de colocar o indicador sob a glande, o polegar sobre a coroa, apertar, pressionar, mas fazer gozar eu consigo na próstata, contato do meu pau direto, friccionando, repetitivo, sentindo crescer a aflição do outro, percebendo sua perda de controle, o abandono de sua racionalidade, a invasão de sua pura sensibilidade, sua autenticidade total transparecendo, momento divino em que alguns, mais machos se tornam, outros, inadvertidos, assumem e apreciam o relaxamento feminino das possuídas, mas todos, sem exceção, nesse instante a mim pertencem, a mim se entregam, na putaria se integram, gemem, agora sem angústia, sentem a dor desejada, a aflição concentrada, física, que se torna mental, que toma o espírito, que se inicia sutil no anel anal e se espalha solerte e voraz, a um só tempo, por todo o corpo que, fisicamente, sente agora a mente, dominada e aviltada, humilhada como desejado, entregue e submetida à minha majestade perene, Rainha por direito divino, incontestável e dominante, acima do bem e de bem com o mal. perversa e pervertida, libertária e libertadora das sombras que afligem os desejos, dos segredos que escondem sua alma, sou, como sempre fui, a fêmea de todos os machos, a macha de todas as fêmeas, a fodedora e a fodida, ambiguidade permanente, estável e segura aonde você se sente sem chão, plaino, plano, alço voo, levito sobre a burguesia temerosa, escarneço do proletariado moralista, rio das suas éticas, mijo na sua moral, fodam-se seus princípios, penso nisso enquanto penetro, e fodo, enquanto percebo que o momento é o da montada, da posse total, do ato másculo, semi-selvagem e animal, por isso mesmo primal, logo pirmordial, da posse defintiva de que o outro me sinta, dona absoluta e imperial, imperiosa e imperativa, crescente sobre ele cedente, sedenta de seu corpo, já dona de sua mente, poderosa e imaginosa, ergo-me sobre meus pés, saio do contato dos joelhos, arqueio a alavanca da potência, posição correta e dinâmica, pressiono em definitivo, toda força a frente, monto, trepo, fodo definitivamente, sinto que tudo penetra, que meu pau nada mais acrescenta, ouço o gemido gutural, o pedido final, penetro, enfio, meto, fodo, castigo, agrido e submeto, enfio tudo, meu corpo adquire contornos e formas que não conheço, não controlo, algo me domina enquanto eu domino, algo que não me pertence, algo que está na mente, mas que durante o tempo normal mente, se esconde, vive nas sombras dos segredos e se revela agora livre e límpido e ainda assim desconhecido e indecifrável, que surge épico e memorável na montada selvagem, primitiva e alucinada, sei que cheguei lá, sinto o corpo tremulento, percebo a fraqueza geral, atingi o ponto certo, vejo todo o meu caralho dentro, engolido, penetrado nessa bunda agora relaxada, minha propriedade, ouço o sussurro confessional do puto fodido, em meio a intensos gemidos, enquanto ejacula jatos de porra densa, ele murmura: Macha!

2 comentários:

  1. Delicia, delicia minha macha...
    Vc sempre linda e maravilhosa nos levando ao climax.
    Adoro ser tua femea... puto, vadio, vadia..
    Adorooo
    HdCalcinha

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  2. assim eu gozo bem gostoso

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