sábado, 25 de fevereiro de 2012

Cenas de um calabouço IV


Magnífica menina a mim ofertada, delicia-me vê-la, sem que ela saiba, negócio escuso, secreto, uma troca cafajeste, me pertence por uma noite, Emílio, meu macho preferido, o meu grande favorito, inspiração de tantas vagabundas, comerá sua Dona hermafrodita, ficarei com sua pequena e delicada flor, femeazinha delicada, que descubro conhecer, vou comê-la em segredo, ela na ignorância de quem a possui, vendada, sem referência, sem saber de onde virão os atos e posturas que ao orgasmo a levarão. Preparo-me, vestida de Domme, exibição para outra platéia, a cadela nua e desprotegida, sem rumo no palco de seus tormentos, vou seviciá-la, usá-la, abusá-la. Luzes especiais, realçam nossas formas, duas mulheres bonitas, iluminadas em todos os sentidos, em amplas possibilidades, aplausos em minha entrada, conduzo-a pela coleira, corrente, rastejante, humilhada e hesitante, conheço-a bem, mas ela não sabe que sou eu a dominá-la. Ainda assim, puta ordinária, delicia-se comigo, oferta-se, submete-se, desfiro-lhe a forte chibatada, inicial, preâmbulo da dominação total, grito de dor, agradável surpresa, em plena bunda, vergastada, marcada, vermelho intenso que se espalha pela pele branca, um grito de surpresa na platéia, um agradecimento loquaz e sincero da vadia castigada, nada pede, apenas agradece, sabe ser puta essa menina, chibato-a em seqüência, com força, precedida de carícias, complementadas com sevícias, percebo que ela regurgita, sinto, percebo, que sua buceta se inunda e lá esfrego, agora, o instrumento da tortura, a chibata que excita, que entra em sua buceta, que percorre seu rego, pressionando as partes do prazer, nos lugares excitantes, passeio pelo rosto da cachorra, faço-a sentir o próprio aroma, levo para sua boca, ela, logo lambe, passa e língua, recolhe parte de seus fluídos, e intuitiva, oferece a boca para mim, pede e implora por um beijo, sem uma única palavra, sem necessitar mais do que a própria boca para pedi-lo. Atendo-a e aplico-lhe insuperável beijo, chupada feroz, penetro a língua em sua boca, sugo, extraio de dentro a língua da puta, chupo-a, ela sabe fazer, oferece a língua em riste, dura, para minhas chupadas, meus beijos portentosos, enquanto com o cabo da chibata eu a penetro, violento-a, introduzo o instrumento em sua buceta, faço-a gozar, entres as coxas tremulentas, abertas, exibindo para todos a buceta babada, lançada para o alto, quadris retumbantes, que meneiam em pleno ar, loucupletam-se em si mesmos, a bunda que se contrai enquanto as coxas se abrem a buceta se escancara, num gesto rápido, mudança radical, postura criativa, minha boca emboca essa loucura, entra dentro, sente gostos lambe alucinada o interior dessa caverna de amor, um dedo solerte toca no cu, e enlouqueço a criatura, levo-a com total segurança ao que todas anseiam, um orgasmo múltiplo, privilégio de poucas, mas que sei perfeitamente como provocar, não paro, não dou quartel, vou fazê-la sem sentido, sem sentidos, sem rumo e nem vontades, escrava dos meus desejos, desejosa de minhas taras, agradecida por minhas torturas, prazerosa em todos os aspectos, domino-a totalmente, nada mais que um corpo sem razão, diante do próprio cérebro, mas dentro da própria mente, apenas existe esse sagrado momento no qual a nossa buceta nos domina, nos ensina, nos mostra que o mundo e a vida são mais do que razão, vão além da emoção, nos conduzem ao território da inexistência, aonde apenas sobrevivem as mulheres que sabem bem o que são, que conhecem todos os limites, que a eles não devem respeito, que os transgridem, loucas, alucinadas e solidárias, sentindo o corpo da outra dominado, prazer maior, indescritível, conduzindo-o com mestria ao paraíso orgástico que se fecha, como uma lenda árabe, um gênio que nos satisfaz para em seguida desaparecer até a próxima esfregada. Gozamos juntas, em meio a uma intensa sinfonia de aplausos. Nesse momento vislumbro Emílio, o meu macho, cuidando da dona da menina. Percebo como é belo vê-lo assim, possuindo a outra e permanecendo fiel a mim.

Um comentário:

  1. Senhora Mariangela, imploro aqui de joelhos para que a Senhora me pise e me humilhe o quanto quiser, meu corpo lhe pertence, quero viver daqui para frente para lhe adorar , lhe servir...

    Suplico que me aceite como seu escravo, capacho, objeto, cinzeiro, puta, privada...

    do seu escravo andarilho

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