quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Poema sáfico VIII




Vem minha vadia gostosa e amada,
E deita sestrosa, como puta, sobre mim, 
Esfrega teus mamilos de fêmea safada,
Sobre os meus peitos duros bem assim.

Devagarinho, narcisas sobre nosso reflexo,
Num espelho transverso te vejo ninfômana,
Enquanto molhamos as bucetas num amplexo,
Que nos confunde em imagem autônoma.

Deita-te aqui  ao lado vagabunda linda,
E fica imóvel, gostosa, enquanto a tarde finda,
E deixa minha mão tarada te percorrer ainda.

Sinta entre suas pernas meus vorazes anseios,
No contrapelo, agridoce, arrepiando teus seios,
Redondos, perfeitos, duros como só eu sei-os.


terça-feira, 25 de outubro de 2016

Poema sáfico VII




Cerco teu corpo de toques, flores e tesões,
Daquele sentido ancestral que vejo em mim,
E percebo em ti quando me banho enfim,
Na espuma que me devolves, na boca, de chupões.

Te seguro forte, vejo ambas no espelho,
Te dou o peito a chupar enquanto o cristal,
Me devolve, entre coxas abertas, o meu pentelho,
Imagem bruta, bela, que se acerca da tua, sensual.

Busco tua língua safada amor,
Percebo teu sorriso e teu langor,
Percorro, com dedos ágeis a tua bunda,

Encontro teu cu e meu dedo nele afunda
E quando te sinto frouxa, vadia e lânguida,
Te aplico, puta, nos lábios a última lambida







quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Poema sáfico VI




A simples ideia de agora não te foder,
É, em si, tortura que me faz tremer.
Onde te encontro, com teu corpo safado,
Oferta doce, mas prazer incerto, meu fado?

Abro as coxas, quero foder contigo,
Desejo, e como, o ardor dessa buceta, abrigo.
Quero o escorrer desses fluídos de incerta cor,
No sussurrar de uma declaração livre de amor.

Sinto o murmurar do que sentes n'alma,
Seu toque no meu cu que me acalma,
Os sorrisos que me inspiram suas luzes,

Pois com tanta sensualidade me seduzes,
Coxa a coxa, boca a boca, tanto ardor,
Grito, xingo e gemo, sem precisar da dor.





segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Poema Sáfico V





Nova e delicada amante,
Menina safada de buceta brilhante,
Te quero por mais que um instante,
Para beber teu gozo constante.
Lamber teu corpo gostoso,
Beijar e morder seu pescoço
Juntar nossos corpos num poço
De um fluido corpóreo cheiroso.
Pois te quero tanto assim
Neste desejo perverso e quase ruim,
Porque, cadela, és tudo para mim.
És minha e meu castigo sem fim,
Pois para adiante na minha vida
Te quero como minha guia,
Te quero comer de noite na ida,
E na volta te encontrar nua de dia,
Minha mulher doce e fodida.


  



segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Poema Sáfico IV



Falada felação safada na bunda.
Tem nos Kama Sutra página inteira,
Ensina-se lá como eu, chupeteira
Posso me tornar ainda mais vagabunda

Dominante como sou afamada

Te trato como cadela em puteiro,
Mas ao invés de ser só por dinheiro
Sei te fazer gostar de uma chupada

Queres fazer parte desta casta

Que alem de chupar buceta é forçada
A todas as obrigações de uma safada

Depois de à Rainha por inteiro ser dada,

Esfregarás a língua nesta buceta vasta
E trêmula me farás gozar! ... molhada...











Poema Sáfico III



Torna-se líquida a minha buceta:
Transpiro e tremo ao mesmo tempo, escorro.
Vejo-me perambulando pernibamba e secreta,
Só por acaso é que não morro.

Mergulha o teu corpo neste fluido translúcido;
Bebe esta brancura de mármore de Carrara;
Vê o bordado único que cobre meu sexo úmido,
Me mostre a sua beleza que me é tão cara...

Me faça morrer de tesão, me aproxime da dor,
Pois a morte em si não é um bem
Só quando acompanhada de gozo e suor,
Os próprios deuses, sempre nos dizem, o sabem.

Eles preferiram sempre viver
Pleno amor, pecados e vícios também,
Deuses que nos insinuam o prazer
E que nos fazem juntas, no tempo, gozar, amem.



segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Poema Sáfico II


Tesão que só se iguala ao dos Deuses
Em minha mente desfruta
Quem junto de ti, atada,
As lindas palavras te escuta,
Enquanto eu gozo e me faz sorrir.

E assim imagino o teu gosto
E minh'alma entra em labirinto;
Esvai-me a voz pelos lábios,
Enquanto nas veias um tremor eu sinto
E ouço os ouvidos a zunir

Quente um suor me inunda,
A buceta se me arrepia
Vai-se a cor do meu rosto,
Como ar ao vir pela janela fria
Entra e faz meu corpo desmaiar

Respiro, ofego e resfolego, me cuido,
Pois que se não se me fenece a vida!
Tudo vale arrisco tudo,
Pois para superar uma vontade insofrida
Foder se deve tentar.