quarta-feira, 14 de março de 2012

Cenas do Boudoir I


Pedidos inúmeros, admiradores fiéis, intensas paixões, atendo por algum tempo o desejo manifestado de me ver, sem maiores problemas, prazerosa, exibicionista e hedonista, cultuando meu corpo, admirando a mim mesma, sem modéstia e nem vergonha, construo o meu corpo, exibi-lo é simples conseqüência de ser quem sou, de minha ideias, de minha liberdade, de meu libertarismo, de minha libertinagem. Saio por alguns capítulos do picadeiro do meu matadouro, do exibicionismo de minhas taras sagradas, da doce violência que tanto me excita, transfiro-me para mim mesma, ególatra, saciada da própria beleza, feliz com tanta sensualidade, provocante e provocativa, anárquica, enlouquecendo maridos, transtornando suas mulheres, tornando todos amantes de minha mente, dependentes do meu corpo, admiradores de minha buceta, observadores de minha bunda, apreciadores de minhas coxas, dos meus seios, de minha elegância vampiresca, de meus pelos na buceta, de minhas axilas peludas, da penugem que vive em minhas pernas, dos segredos que existem no meu rego, perto do meu cu, que poucos conhecem e tantos anseiam ver, tantos pedem  para com seu imaginismo punhetar, masturbar ou, tão simplesmente, comigo sonhar. Atenderei aos pedidos iniciais, e o farei no meu boudoir, o espaço do matadouro por mim usado no repouso das fainas sádicas, das azafamas masoquistas, da dominação individual, dos meus momentos sublimes, de mim para mim mesma, quando me exibo solitária para o espelho de minha alma, para os olhos que não me vêm, para as mãos que não me tocam, para as bocas que não me beijam nem me chupam, para os caralhos que endurecem por mim, tesudos, que eu chupo nos sonhos dos vadios, para as bucetas que se molham também por mim, que eu lambo na cabeça das cadelas, para todos que chegam ao apogeu do amor solitário, a punheta, a masturbada soberba, o instante em que eu sei, por minha própria experiência, que há um sentimento de abandono, alheamento de si e concentração apenas no caralho, na buceta, no cu, no mamilo eriçado, nos pelos arrepiados, na pele hirsuta, na boca que seca como a da vampira que deseja beber o sangue, como na fome da licantropa dentada que deseja comer a carne da vítima, sentir seu gosto, seu sabor, incorporar na chupada ou na mordida todo o pensamento e os desejos da outra ou do outro, seguir adiante, chegar aos extremos, doce inconsciência em fugaz momento de queda livre pelos precipício dos prazeres solitários, punheta e masturbada, para seus adeptos Onan, entidade masturbática, e para Príamo, seu companheiro da eterna ereção, dedico esses próximos capítulos, para meus e seus admiradores solícitos, solicitantes, vou satisfazê-los, mostrarei o que querem ver, sua Rainha majestosa, atendendo seus íntimos desejos, satisfazendo seus sonhos secretos, meus vadios ordinários, vagabundos, meus putos do caralho, punhetando, como num escandaloso Bukkake sobre mim, me encharcando de porra, ejaculando todos, de uma só vez, sobre meu corpo tremulante, trabalhado e lindo, desejoso e desejado, no boudoir dos sonhos da Rainha Mariangela.

2 comentários:

  1. Vim aqui implorar para que a Rainha mais bela e perfeita, Mariangela, me aceite como seu escravo. Serei totalmente devoto, e serei o lixo que sempre fui fazendo o melhor possível para agradar cada centímetro de sua realeza.

    Com devoção, do Leandro.

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  2. valrsantos@br.inter.net especialmente para vce minha deusa mariangela e para os colegas do bolg.

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