terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Submissões radicais. Fodida.



O macho: aquele que come, o que penetra e excita, 
A fêmea, receptáculo do prazer, a mulher, fodida,
A cópula, o desejo, o domínio e o prazer, que palpita,
Em todo o corpo, submissão e desejo, atendida.

Imobilização, paradoxal e ambígua, frenética,
Um caralho duro e pulsante que traspassa aprofundada
A buceta que se expande, volúpia, sensação sincrética,
De fêmea domme que, alucinada, se entrega varada.

Boca, bunda e buceta possuídas, foda total liquefeita,
Regada a porra, esperma, cuspe e mijo, putaria sem fim,
Gemidos, gritos e sussurros, metida longa, fatal e perfeita.

Final imposto, o pau duro sobre a boca que palpita,
A ejaculada farta e densa que vem das gônadas enfim,
E se espalha pela face, entra pela garganta, regurgita.





5 comentários:

  1. Completamente cheios de...
    Pura loucura. Adorámos.

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  2. Momentos bem escaldantes. A minha praia não é esta, mas, gostei de ler e ver :)))

    Beijos bem melados

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  3. O gozo não apenas regurgita, parece ter vida própria... num delicioso musse de prazer... Nada como ter uma pica a lhe invadir a boca e lá dentro explodir...

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  4. Simplesmente vulcânicos estes momentos! Muito bom

    Bjo quente-visita-nos-Obrigada

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  5. Adoro a sua forma de fazer poesia. Mais um soneto fantástico, sedutor, empolgante
    .
    Deixo cumprimentos

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