domingo, 30 de setembro de 2012

Vadia III


Agora, nesse instante, fodo-a, encaixo com destreza o pau na buceta por trás, no seu corpo tenso, reprimido, as cordas que a prendem são minha aliadas viscerais no crescente de tesão, encoxo-a, brinco com a ponta do caralho no rego todo, esfrego, roço, pequenos toques, ameaças de penetração, sincronia de ações, sinto a compreensão do sistema do outro lado, o pouco de movimento que lhe concedo é agora usado, como físico, pois rebola essa bunda gostosa e movimenta a buceta pedinte e sedenta, e como força mental pois, sem gagball, retirada, permito-lhe falar meu nome, permito-lhe gemer livremente, admito que me peça mais, que demande pelo meu caralho dentro de sua buceta, gozo ao ouvi-la, excito-me vendo-a, fêmea desbragada, entregue, sem preceitos burgueses, transformando-se em mulher frenética, admirável em sua plenitude, sua, geme, baba, molha-se, não aguenta e peida, perde qualquer resquício de vergonha, torna-se enfim humana, não descortina mais nenhuma censura a sua frente, apenas murmura que me pertence, apenas pede e implora, mais e mais, pela minha força vital em seu corpo possuído, me deixa também frenética, reteso o corpo, fortifico-me apoio uma perna, encaixo o pau na buceta, cravo, fundo entro dentro, adentro esse corpo, enfrento essa buceta molhada, sinto o cheiro dos fluídos, o cheiro de sexo que invade o ambiente, perfume e droga alucinógena que me invade o nariz, vai até a minha mente, bloqueia minha razão, libera meus instintos, sinto meu olfato como o de uma loba, o gosto de sangue no meu paladar de vampira, a visão clara e nítida de uma ave de rapina que, sem tato, crava violentamente unhas e garras na pele da fodida enquanto a ouve gritar de dor e pedir mais por tesão, todos os sentido trabalham a um só tempo, esvaziam a mente e admitem apenas o sentimento do sexo e do domínio, da pujança da Macha e da grandeza da Rainha, da Domme fodedora, que se impõe por sua força visceral ao ridículo sentido burguês de um sexo sem sentido, de uma vida contida, que destruo com prazer, que transformo em dor e torpor, em gozo e prazer, tudo aquilo que famílias, crenças e crendices, sociedades ignaras e onipotentes impuseram nos séculos às mentes que gritam por liberdade, que clamam pela igualdade, que se locupletam na fraternidade, sentidos e sentimentos autênticos que só no sexo e no sado se realizam, como sempre ensinou o sábio marquês que orienta nossas vidas, que nos ensinou a ser apenas e nada mais do que fodedores e fodidos, ave Sade, tua discípula que vai foder te saúda!

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