quarta-feira, 1 de agosto de 2018

A Pessoa III




Quero e creio que irei morrer de tanto gozar no fim,
Mas esse jeito de morrer não me ocorre inadvertido,
Lembra-me que morrer não é assentido, mas gozar sim,
Viver e morrer sem um pau na buceta não faz sentido.

Viver sem gozar, sem um caralho chupar não é vida,
Morrer gozando, em squirt sobre-humano, eis a finalidade,
Pois nem tudo é apenas um poema ou palavra atrevida,
Quando se segura um pau e se dá uma bunda em cumplicidade.

Viver é pois foder, cavalgar membros duros e pulsantes,
É gemer, grunhir e babar, lançar ao ar minhas putarias,
Proclamar as perversões de que sou feita, minhas taras ultrajantes.

Existo fora d’alma e moral burguesa que desafio ao viver,
Que confronto como licantropa tesuda, como cachorras vadias,
Como libertária libertina, construindo em mim a politica do foder.





4 comentários:

  1. Fotos e poema de intensa fascinação sensual. Um hino à forma de bem escrever poesia luxuriante e erótica.
    .
    *SEXO --- SATIRIASE – PRIAPISMO, NINFOMANIA *
    Abraço

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  2. Não diria morrer de tanto gozar, diria eu explodir de tanto gozo...
    Perversamente provocante!

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  3. Estou sonhando ou enlouquecendo,
    gente? Jamais puderia acreditar que
    existisse mulher que falasse a
    verdade sem precisar esconder a cara,
    o corpo e seus desejos por mais cho-
    cantes que a hipocrisia humana fingis-
    se desconhecer.
    Portanto, moça bonita. Eu já nem sei
    se a parabenizo ou parabenizo a mim,
    por tê-la conhecido.

    .

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  4. Acabei de ler um hino, uma oração
    escrita por quem entende do que faz,
    pelo menos eu acho, mas o que de
    fato entende e muito é falar com
    as pessoas, talvez sem escolher pa-
    lavras para fazê-lo, já que se ins-
    truiu para isso.
    Amo você, moça bonita, não sexual-
    mente falando (risos), mas como
    conhecedora do linguajar brasilei-
    ro, carioca e moderno.

    Obrigado pelas belas palavras que
    ainda retumbam na minha cabeça.

    Um beijo e, tamo junto.



    .

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