terça-feira, 14 de agosto de 2018

A Pessoa VII



A mão posta, safada e ágil, na buceta,
Essa mão abstrata e esquecida em plena estima,
Que tateia pelos pelos em meio a afliceta,
Me fazendo corcovear a bunda para cima.

A mão que me masturba e galanteia,
Que se farta nessa tríade infernal,
Entre a buceta, rêgo e cú serpenteia,
Me levando ao paroxismo do gozo terminal.

Masturbada não é foda inacabada, 
Que minha mão pervertida completou, 
É prazer em paixão própria exacerbada, 
Que me faz ser a puta que não sou.

Em squirt inesperado me contorço,
Jorrando de dentro o que não tenho,
Fluídos de fêmea que me saem sem esforço, 
Quando meus dedos finalizam seu insano desempenho.







Um comentário:

  1. Amanhã vou postar novamente,
    mas desta vez será coisa séria.
    Tu vais me dar uma força?
    Ah, tá. Então eu te espero.

    Beijocas e pipocas.


    .

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