quarta-feira, 15 de agosto de 2018

A Pessoa VIII



Na trepada tão sonhada, que minha mente completou, 
Senti em todo o corpo o frenesi de uma enrabada, 
O caralho de meu Rei em minha bunda de fada, 
Eu sendo dele, fodida e possuída e tudo o mais que sou.

Para além do que me possuía e como touro me fodia,
O canalha dizia-me ser dele, mas que meu amante não era,
Mas, deliciada eu respondia, foda-se essa quimera,
Pois o que me interessa putão, é que seu pau endurecia.

Lenda de sonho vivo audaz e prepotente,
Perdia-me no tempo gemendo como cadela ardente, 
Sem querer me livrar da chupada real e indecente,
Uivei como loba fodida, hirsuta, arrepiada e cedente.

E senti dentro de mim esse duro membro pulsante,
Estocadas infernais que me vehragam ao útero,
Perdendo a consciência quando te tornei adúltero,
Gozando como diaba, alucinada demônia ousada e ofegante.








3 comentários:

  1. Jesus do céu! As fotos são encantadoras.
    Parabéns pela criação, nunca vi igual.
    Quanto a história que te contei, volta
    lá no sábado. Não importa se antes ou
    depois do café da manhã, para ver o
    tempero que têm os pratos que sirvo.
    (risos).

    Um beijo e, novamente parabéns pelas
    fotos e pela poesia que você, surpre-
    endentemente, dá às histórias que
    conta.

    Aceite esse beijo e todo o meu respei-
    to.


    .

    ResponderExcluir